A marca de uma lágrima



A marca desta lágrima testemunha que o amei perdidamente
Em suas mãos depositei a
minha vida, e me entreguei completamente.

Assinei com minhas lágrimas cada verso que lhe dei
Como se fossem confetes de um carnaval que não brinquei.

Mas a cabeça apaixonada delirou
Foi farsante, vigarista, mascarada
Foi amante, entregando-lhe outra amada
Foi covarde que, amando, nunca amou!


Pedro Bandeira

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